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Segundo levantamento da consultoria Roland Berger, 24 países sofrerão mudanças em seus governos e 53% da população será afetada. Quatro dos cinco países do Conselho de Segurança da ONU - que representam 40% do PIB global - passarão por uma troca no comando em 2012, em mais um obstáculo às reformas.
Para especialistas e diplomatas consultados pelo Estado, todas as promessas dos líderes do G-20 em 2008, de que iriam 'refundar o sistema financeiro internacional', não saíram do papel e o máximo que se obteve foram alguns acordos para remendar problemas e ganhar tempo. Agora, esse tempo acabou.
Em 2008, a ameaça de quebra de bancos obrigou Estados a intervir na economia, estatizar
instituições e suprir créditos ao setor privado. Três anos depois, a constatação é de que esses Estados estão quebrados. Na Europa, vários cortes de orçamentos foram realizados e continuam a ocorrer. O último foi na Itália, que na sexta-feira anunciou redução de 45 bilhões em seu orçamento em dois anos. A França fará o mesmo nesta semana.
instituições e suprir créditos ao setor privado. Três anos depois, a constatação é de que esses Estados estão quebrados. Na Europa, vários cortes de orçamentos foram realizados e continuam a ocorrer. O último foi na Itália, que na sexta-feira anunciou redução de 45 bilhões em seu orçamento em dois anos. A França fará o mesmo nesta semana.
No total, a Era da Austeridade já tirou dos países ricos 400 bilhões em dois anos. Mas foi apenas nos últimos meses que esses cortes começaram a fazer efeito: 70 estradas tiveram as obras paradas na Espanha, 1,7 mil prédios públicos estão à venda na França e prefeituras foram simplesmente abolidas na Itália.
O impacto na economia tem sido explícito, até mesmo para construtoras brasileiras que haviam obtido contratos na Península Ibérica, agora anulados. Na Irlanda, com o corte esperado de 15 bilhões no orçamento de 2011, o número de falências no setor privado já aumentou 25%.
Levantamentos feitos pela Organização para a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelos bancos HSBC e JP Morgan também já apontam para o freio na recuperação mundial diante das políticas de austeridade.
Para Supachai Panitchpakdi, secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o mundo perdeu nos últimos dois anos 'a grande oportunidade de fazer reformas profundas'. 'Com alguns sinais de crescimento, governos voltaram a agir como se nada tivesse ocorrido. Mas aquela era a nossa melhor chance e foi jogada fora.'
Fonte: Estadão
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